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Conheça quais são os riscos que você corre ao comprar uma polia sem marca e sem garantia:

PROPRIETÁRIO DO CARRO

Ficar sem o carro por dias, arcar com os custos de mão de obra do mecânico e peças danificadas e sofrer danos adicionais e graves em seu veículo.

MECÂNICO

Manter o veículo parado na oficina por dias, arcar com os custos da mão de obra e peças danificadas, muitas vezes ocasionando a perda do cliente, além de ter a qualidade do seu serviço questionada.

DISTRIBUIDOR/AUTO PEÇAS

Perder o cliente, desmotivar e constranger seu vendedor, sofrer um processo judicial e arcar com despesas de mão de obra e peças danificadas.

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Perguntas frequentes

Qual a função da polia antivibratória do virabrequim (damper)?

A polia antivibratória do virabrequim ou damper tem esse nome porque possui um anel de borracha unindo as partes de fora (onde passa a correia de acessórios) e de dentro (onde se prende ao virabrequim) da polia. Esse elemento de borracha é responsável por amortecer e eliminar as vibrações do virabrequim que ocorrem pelo
funcionamento do motor a combustão, evitando assim a quebra do virabrequim do veículo.

Além da função antivibratória da polia, ela também é responsável, junto à correia de acessórios, pelo funcionamento dos sistemas auxiliares do veículo, tais como: bomba hidráulica, ar condicionado, alternador, etc. O virabrequim traciona a polia que, através da correia de acessórios, repassa esse movimento para os demais componentes auxiliares.

Importante também lembrar que a polia anitivibratória do virabrequim também funciona como um “fusível” do sistema: caso alguma polia acessória trave (compressor do ar condicionado, rolamento de apoio, etc.) a polia damper se desmontará, evitando danos maiores ao veículo.

Quando trocar a polia do virabrequim?

No Brasil não existe uma recomendação oficial das montadoras. As recomendações que utilizamos como referência são as utilizadas na Europa e nos Estados Unidos e orienta a troca da polia a cada 60.000 Km ou em caso de deslocamento entre anel e miolo da polia ou barulho agudo que significa que a borracha já está comprometida.

Casos mais raros como contaminação por solvente, quebra do parafuso de fixação ou chaveta, vazamento do retentor e demais componentes que trabalham junto à polia também exigem que ela seja substituída.

Por que trocar a polia do virabrequim?

A troca da polia do virabrequim se dá por dois motivos: troca por quebra ou troca preventiva.

A troca por quebra, como o próprio nome diz, ocorre quando a polia quebra ou desmonta.

Esse tipo de troca é arriscado porque em vários veículos quando a polia quebra ou desmonta, ocasiona uma série de danos adicionais, comprometendo toda a parte superior do motor.

A troca preventiva, sempre recomendada, se dá nas situações já descritas acima tais como: 60.000 Km de rodagem, deslocamento entre anel e miolo da polia ou barulho agudo que significa que a borracha já está comprometida, contaminação por solvente, quebra do parafuso de fixação ou chaveta, vazamento do retentor e demais componentes que trabalham junto à polia também exigem que ela seja substituída.

Caso eu não troque a polia no tempo recomendado, quais problemas podem ocorrer no meu veículo?

Caso você opte por não realizar a substituição preventiva da polia antivibratória do virabrequim (damper) e ela venha a desmontar com o motor em funcionamento, é comum o motor perder o sincronismo pela proximidade entre a polia e a correia dentada.

Neste caso, todos os componentes da parte superior do motor deverão ser substituídos, pois serão danificados e o veículo não conseguirá seguir viagem.

Jogo de válvulas, retífica do cabeçote, vela, junta, óleo e mais uma série de componentes deverão ser trocados para que o veículo volte a funcionar.

Também poderão ocorrer danos menores como quebra ou filetamento da correia de acessórios, dano de alguma outra polia do conjunto acessório de polias, tensores/rolamentos ou quebra da capa da correia dentada.

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